Revista de Odontologia da UNESP
https://www.revodontolunesp.com.br/article/588017a67f8c9d0a098b482e
Revista de Odontologia da UNESP
Original Article

Perfil Profissional do Professor Cirurgião-dentista da Faculdade de Odontologia do Câmpus de Araçatuba da UNESP – 1998

Professional profile of the professor surgeon-dentist of the Araçatuba School of Dentistry

Arcieri, R.M.; Saliba, N.A.

Downloads: 3
Views: 1107

Resumo

O perfil profissional do professor cirurgião-dentista da Faculdade de Odontologia do Câmpus de Araçatuba/UNESP foi avaliado por meio de um questionário elaborado após os docentes terem expressado as características que deveria possuir um professor competente. Delineou-se, então, as áreas de indagação e formulou-se o questionário que foi aplicado a 76 docentes, cirurgiõesdentistas, dos quais 57 (75%) o devolveram. A pesquisa mostrou que a determinação do perfil profissional é uma forma racional para a organização de todo o processo de formação acadêmica e avaliação curricular. Ficou demonstrado que a instrução dos docentes se pauta por um alto nível de requisitos técnico-científicos. Contudo, há falta de ênfase em relação à formação humanista. Não foi objetivo de nosso estudo analisar ou avaliar a estrutura curricular do Curso de Odontologia, mas fornecer para essa faculdade, assim como para outras, elementos a serem levados em consideração quando de um novo reajuste curricular.

Palavras-chave

Docentes de odontologia, credenciamento, currículo, odontologia em saúde pública.

Abstract

The professional profile of the Dental Lecturer of the Faculty of Dentistry of Araçatuba (FOAraçatuba/UNESP) was evaluated by means of questionnaire based on the features drawn by part of the faculty members to qualify a highly qualified teacher. Seventy-six teacher, all dental surgeons agreed to take part in the survey but only fifty-seven (75% of the total group) returned the questionnaire. The present study was based in the idea that the academic curriculum and professional training determined by the professional profile of the faculty members. The results of the present research work showed that the professional profile of the faculty was strongly based on the scientific and technical quality and there was a significant lack of humanistic background required for a suitable teaching. The present work did not aim to evaluate the Dental academic curriculum but it did discuss some important features to be taken into account when the new curriculum will be put under a qualitative evaluation.

Keywords

Faculty, dental, credentialing, curriculum, public health dentistry

References



1. Almeida Júnior E, Almeida RCA, Cabral OEJ, Silva MGC. A escolha da profissão odontológica: motivação consciente. Rev Fac Odontol Univ Fed. 1983; (3): 55-64.

2. Arcieri RM, et al. Características importantes, expectativas e dificuldades para o exercício profissional da Odontologia - segundo acadêmicos de Cursos, Escolas ou Faculdades públicas e privadas. ABO – Notícias. 1993; 2: 8.

3. Barondess J. The future physician: realistic expectations and curricular needs. J Med Educ. 1981; 56: 381-9.

4. Borges RS, Campos SM. Tempos no exercício profissional da odontologia: um estudo com cirurgiões-dentistas de Ribeirão Preto. Odontol Mod.1984; 11 (7): 24-8.

5. Botti MRV, Santos GMC. Perspectiva do exercício profissional na Odontologia. Parte I: análise sobre as expectativas e dificuldades dos formandos. RGO. 1986; 34: 155-9.

6. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto - CNE/ CES. Parecer n.776/97 aprovado em 3/12/97. Orientação para diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Brasília: MEC/CNE/CES; 1997. 4 p.

7. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. CNE/ CES. Parecer n.776/97 aprovado em 3/12/97. Estabelece orientação para diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Brasília: MEC/SESu/CEEO; 1998. 13 p.

8. Chaves MMA. formação e a utilização do pessoal médico. Rev Educ Med Salud. 1967; (4): 262.

9. Chaves MM. A investigação nas faculdades de odontologia. Rev Educ Med Salud. 1967; (3): 190-1.

10. Chaves MM. Odontologia social. 2a ed. Rio de Janeiro: Labor; 1977. 448 p.

11. Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (For GRAD). Documento conceitual para sistematização das diretrizes curriculares. 1997. 2 p.

12. Gonçalves JB. Análise estrutural dos currículos plenos dos cursos de odontologia do Estado do Rio Grande do Sul [Tese de Doutorado]. Goiânia: Faculdade de Odontologia da UFGO; 1985.

13. Jornal da Associação Brasileira de Odontologia. 1998; (54): 4.

14. Machado MH, Pedrosa Neto AH, Carvalho RRP. Perfil dos Médicos. Dados-RADIS. 1996; (19): 1-30.

15. Mann R, Perkin A. The dental school applicant. J Dent Educ. 1960; 21: 16-21.

16. Marcos B. A questão do ensino de graduação em Odontologia. Belo Horizonte; 1994. 53 p.

17. Marcos B. Reflexões sobre o ensino e saúde. Belo Horizonte: Littera Maciel; 1998.

18. Moraes IN. Perfil da Universidade. São Paulo: Pioneira;

1986. 131 p.

19. More DM, Kohn N. Some motives for entering dentistry. Am J Sociol. 1960; 66 (1): 48-53.

20. Moya L. Profesiograma para curriculum. Documento inédito; 1974 apud Schiappacasse E, Ramirez L, Retamal F, Perez H, Ibanez P. Perfil profesional del médico. Educ Med Salud. 1984; 18: 359-70.

21. Munster AM. Comparison of faculty and patient opinions of performance by junior medical students. J Med Educ. 1975; 50: 1129-30.

22. Nedelsky L. Some education principles in design a dental curriculum. J Dent Educ. 1961; 25: 213-9.

23. Perri de Carvalho AC. Projeto pedagógico. In: 33ª Reunião da Abeno, 1998; Fortaleza. Anais. Fortaleza: ABENO;1998. p.27-40.

24. Price P, et al. Attributes of good practicing physician. J Med Educ. 1971; 46: 229-37.

25. Restrepo DG. Objetivos de la enseñanza de la odontologia; relación entre crecimiento de dentistas em un país:implicaciones sobre la filosofia de la enseñanza. In: Seminário Latinoamericano sobre la Odontologia; 1962; Bogotá. Anais. Washington: OPAS; 1963. p. 45-

52. Publicaciones científicas, 77.

26. Rossetini SMO, Naressi WG. Exercício profissional do cirurgião dentista: quanto e onde trabalha o clínico particular? RGO. 1986; 34: 303-5.

27. Schiappacasse E, Ramirez L, Retamal F, Perez H, Ibanez P. Perfil profesional del médico. Educ Med Salud. 1984; 18: 360-70.

28. Silva EMC, Vignoli THE. Por que escolher a odontologia? Odontol Mod. 1982; 9 (4): 47-50.

29. Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo. Conselho Regional de Psicologia. 6ª Região. O perfil do psicólogo no Estado de São Paulo. São Paulo: Cortez;

1984. 127 p.

30. Tabacof G. Pesquisa de recursos humanos no setor saúde na área de odontologia do Estado da Bahia. Salvador: FOUFB; 1975.

31. Tabacof G. Currículos odontológicos nacionais. Salvador: Faculdade de Odontologia da UFBA; 1977. 82p.

32. Universidade Federal de Minas Gerais. Flexibilização curricular: pré-proposta da Câmara de Graduação. Belo Horizonte: UFMG; 1997. 20 p.

33. Vacariuc S. Opções de trabalho e distribuição dos cirurgiões- dentistas no território nacional. Rev Paul Odontol. 1985; 7 (2): 37-46.

34. Vertuan V. Análise das condições sócio-econômicas dos cirurgiões-dentistas em Araraquara. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1972; 26: 210-7.
588017a67f8c9d0a098b482e rou Articles
Links & Downloads

Rev. odontol. UNESP

Share this page
Page Sections